1- FUNGO QUE SE ALIMENTA DE PLÁSTICO
Na floresta tropical, tudo pode
virar alimento: raízes, sementes, rodinhas de skate, travesseiros e até
camisinhas! Isso mesmo, você não leu errado. É que cientistas da Universidade de Yale (EUA) descobriram um fungo
comum nesse habitat úmido e quente que digere poliuretano (PUR),
polímero de que são feitas essas e outras coisas que se acumulam nos
lixos da cidade, incluindo lixo tecnológico. O fungo
Pestalotiopsis microspora reduz e utiliza o poliuretano como substrato
para crescer em ambientes anaeróbicos. Segundo o estudo, a descoberta pode trazer novas soluções para o lixo plástico.
2 - RECICLAGEM
Denomina-se
reciclagem a separação de materiais do lixo domiciliar, tais como
papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade de trazê-los de
volta à indústria, para serem beneficiados. Esses materiais são
novamente transformados em produtos comercializáveis no mercado de
consumo (Souza, 2005).
Para
se proceder à reciclagem de resíduos, a coleta seletiva deve ser
extremamente cuidadosa, pois, sem esta etapa, todo o material reciclável
fica sujo e contaminado, tornando seu beneficiamento mais complicado e
mais caro. Além disso, a separação tem que ser feita nos depósitos,
através de processos manuais ou eletromecânicos, o que exige a presença
de catadores (Souza, 2005).
Nas
últimas décadas, tem aumentado a pressão nos países
desenvolvidos para
reduzir a quantidade de material descartado como lixo após um único uso.
O objetivo é a conservação das fontes naturais, incluindo a energia,
utilizada para produção dos materiais, e a redução do volume de material
que deve ser disposto em aterros ou por meio de incineração. A
filosofia de gerenciamento de resíduos empregando os “quatro Rs” visam a reduzir a quantidade de materiais usados, reutilizar os materiais uma vez formulados, reciclar materiais mediante processos de refabricação e recuperar
o conteúdo energético dos materiais caso não possam ser reutilizados ou
reciclados. Estes princípios podem ser, e são aplicados a todos os
tipos de resíduos, inclusive os perigosos (Baird, 2001).
A
reciclagem propicia vantagens, como a preservação de recursos naturais,
economia de energia, economia de transporte, geração de empregos e
renda e, principalmente, a conscientização da população para as questões
ambientais (Souza, 2005).
3 - COMPOSTAGEM
Compostagem é um processo de
transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico
(composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico,
pois o adubo gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.
A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos
resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade
A compostagem, usada
principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e
para a saúde dos seres humanos. O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em
lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de
resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes
e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o
desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças
aos homens.
Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a
matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.
Para que ocorra a compostagem de
forma adequada, é necessário que as pessoas realizem a coleta seletiva do lixo,
encaminhando o lixo orgânico para usinas de compostagem e os resíduos sólidos
para recicladores. A compostagem também pode ser realizada em casa, seguindo
algumas orientações técnicas básicas.
4 - INCINERAÇÃO
A Incineração é um processo de destruição térmica
realizado sob alta temperatura - 900 a 1200 ºC com tempo de residência
controlada - e utilizado para o tratamento de resíduos de alta periculosidade,
ou que necessitam de destruição completa e segura.
Nesta tecnologia ocorre a decomposição térmica via
oxidação à alta temperatura da parcela orgânica dos resíduos, transformando-a
em uma fase gasosa e outra sólida, reduzindo o volume, o peso e as características
de periculosidade dos resíduos.
Todos os materiais provenientes deste processo são
tratados com as mais modernas tecnologias antes de sua destinação final.
As escórias e cinzas são dispostas em Aterro
próprio, os efluentes líquidos são encaminhados para estação de tratamento,
onde 100% retornarão processo, e os gases oriundos da queima são tratados e
monitorados on-line, sob os seguintes parâmetros: vazão, temperatura, níveis de
O2,CO e também índices de NOx, SOx e materias particulado.
5 - ATERRO SANITÁRIO
Aterro
sanitário é um
espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade
humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de
saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.
A base do aterro sanitário deve ser constituída
por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados(chorume) acima de
uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - P.E.A.D., sobre uma
camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o
solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser
tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor
poluição ao meio ambiente.
Seu interior deve possuir um sistema de drenagem
de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás
carbônico, (CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela
decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado.
Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de
energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do
biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por crédito de carbono
ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo
de Quioto.
Sua cobertura é constituída por um sistema de
drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva
para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila.
Um aterro sanitário deve também possuir um
sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidrogeológico) e pátio de estocagem
de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil
habitantes é desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de
entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio
administrativo, oficina e borracharia.
Quando atinge o limite de capacidade de
armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se
reunidas as condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de
lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.
Existem critérios de distância mínima de um
aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No
Brasil, recomenda-se que a distância mínima de um aterro sanitário para um
curso de água deve ser de 400m.
FONTES:
http://mundoverde.com.br/blog/2012/09/03/solucoes-para-seu-lixo/#more-5010
http://www.cenedcursos.com.br/lixo-consequencias-desafios-e-solucoes.html
http://www.suapesquisa.com/reciclagem/compostagem.htm
http://www.essencis.com.br/tratamento-e-destinacao-de-residuos/incineracao
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterro_sanit%C3%A1rio