sábado, 2 de fevereiro de 2013

 Educação para Sustentabilidade

 / ©: WWF-Brasil / Eduard Parker
© WWF-Brasil / Eduard Parker
 
Um trabalho voltado para o ser humano, gerando ações que ajudem na conservação. Para o WWF-Brasil, transformar e aprimorar o olhar das pessoas diante da Natureza e sintonizar suas atitudes com a complexa trama das questões ambientais é o caminho para a sustentabilidade.

Para isso, a organização mantém o programa Educação para Sociedades Sustentáveis se dedica a processos formativos e ao tema Pegada Ecológica, eixo de diversas ações promovidas pela Rede WWF. Seu público vai de lideranças comunitárias a escolas, de gestores públicos a proprietários rurais, passando ainda por jovens, instituições e gestores de unidades de conservação.

O programa atua de maneira transversal, apoiando outras áreas do WWF-Brasil. A partir dessas parcerias, define abordagens educativas para os temas trabalhados pela instituição como recursos hídricos, consumo consciente, biodiversidade, mudanças climáticas, desmatamento, entre outros. Além disso, apoia atualmente projetos em três biomas brasileiros: Cerrado, Pantanal e Amazônia.

Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/educacao/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Soluçoes para o lixo

Já faz algum tempo o lixo passou a ser um assunto de interesse global, e os problemas gerados pelo lixo são iguais, em qualquer lugar do mundo. O lixo é produzido de forma continua, já que todos os estágios da vida humana os resíduos produzem o mesmo. A preocupação global está voltada para as conseqüências que pode causar sobre a saúde humana e sobre o meio ambiente, principalmente no que diz respeito às formas de ter um eficiente destino, alem de terem alternativas e soluções para minimizar e reciclar resíduos, o que garante a saúde e segurança da população. Os resíduos sólidos domésticos, comerciais, industriais e das operações agrícolas produzem papéis, plásticos, vidros, e esse material cria crescentes problemas de coleta, despejo e tratamento já que na maioria das vezes seus depósitos acabam ajudando no crescimento de mosquitos e roedores. O conhecimento juntamente com iniciativas para enfim “solucionar” a questão do lixo e resultar em uma efetiva melhora na qualidade ambiental e de vida da população.
Vejamos algumas formas de lidar com o lixo:

1- FUNGO QUE SE ALIMENTA DE PLÁSTICO

Na floresta tropical, tudo pode virar alimento: raízes, sementes, rodinhas de skate, travesseiros e até camisinhas! Isso mesmo, você não leu errado. É que cientistas da Universidade de Yale (EUA) descobriram um fungo comum nesse habitat úmido e quente que digere poliuretano (PUR), polímero de que são feitas essas e outras coisas que se acumulam nos lixos da cidade, incluindo lixo tecnológico. O fungo Pestalotiopsis microspora reduz e utiliza o poliuretano como substrato para crescer em ambientes anaeróbicos. Segundo o estudo, a descoberta pode trazer novas soluções para o lixo plástico. 

2 - RECICLAGEM

Denomina-se reciclagem a separação de materiais do lixo domiciliar, tais como papéis, plásticos, vidros e metais, com a finalidade de trazê-los de volta à indústria, para serem beneficiados. Esses materiais são novamente transformados em produtos comercializáveis no mercado de consumo (Souza, 2005).
Para se proceder à reciclagem de resíduos, a coleta seletiva deve ser extremamente cuidadosa, pois, sem esta etapa, todo o material reciclável fica sujo e contaminado, tornando seu beneficiamento mais complicado e mais caro. Além disso, a separação tem que ser feita nos depósitos, através de processos manuais ou eletromecânicos, o que exige a presença de catadores (Souza, 2005).
Nas últimas décadas, tem aumentado a pressão nos países 
desenvolvidos para reduzir a quantidade de material descartado como lixo após um único uso. O objetivo é a conservação das fontes naturais, incluindo a energia, utilizada para produção dos materiais, e a redução do volume de material que deve ser disposto em aterros ou por meio de incineração. A filosofia de gerenciamento de resíduos empregando os “quatro Rs” visam a reduzir a quantidade de materiais usados, reutilizar os materiais uma vez formulados, reciclar materiais mediante processos de refabricação e recuperar o conteúdo energético dos materiais caso não possam ser reutilizados ou reciclados. Estes princípios podem ser, e são aplicados a todos os tipos de resíduos, inclusive os perigosos (Baird, 2001).
A reciclagem propicia vantagens, como a preservação de recursos naturais, economia de energia, economia de transporte, geração de empregos e renda e, principalmente, a conscientização da população para as questões ambientais (Souza, 2005).
 
3 - COMPOSTAGEM


Compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico (composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico, pois o adubo gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.
A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade
A compostagem, usada principalmente na zona rural, é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.
Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.
Para que ocorra a compostagem de forma adequada, é necessário que as pessoas realizem a coleta seletiva do lixo, encaminhando o lixo orgânico para usinas de compostagem e os resíduos sólidos para recicladores. A compostagem também pode ser realizada em casa, seguindo algumas orientações técnicas básicas.

4 - INCINERAÇÃO


A Incineração é um processo de destruição térmica realizado sob alta temperatura - 900 a 1200 ºC com tempo de residência controlada - e utilizado para o tratamento de resíduos de alta periculosidade, ou que necessitam de destruição completa e segura.
Nesta tecnologia ocorre a decomposição térmica via oxidação à alta temperatura da parcela orgânica dos resíduos, transformando-a em uma fase gasosa e outra sólida, reduzindo o volume, o peso e as características de periculosidade dos resíduos. 
Todos os materiais provenientes deste processo são tratados com as mais modernas tecnologias antes de sua destinação final.
As escórias e cinzas são dispostas em Aterro próprio, os efluentes líquidos são encaminhados para estação de tratamento, onde 100% retornarão processo, e os gases oriundos da queima são tratados e monitorados on-line, sob os seguintes parâmetros: vazão, temperatura, níveis de O2,CO e também índices de NOx, SOx e materias particulado.

5 - ATERRO SANITÁRIO
 

Aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana. Nele são dispostos resíduos domésticos, comerciais, de serviços de saúde, da indústria de construção, e também resíduos sólidos retirados do esgoto.
A base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados(chorume) acima de uma camada impermeável de polietileno de alta densidade - P.E.A.D., sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo, evitando assim a contaminação de lençóis freáticos. O chorume deve ser tratado e/ou recirculado (reinserido ao aterro) causando assim uma menor poluição ao meio ambiente.
Seu interior deve possuir um sistema de drenagem de gases que possibilite a coleta do biogás, que é constituído por metano, gás carbônico, (CO2) e água (vapor), entre outros, e é formado pela decomposição dos resíduos. Este efluente deve ser queimado ou beneficiado. Estes gases podem ser queimados na atmosfera ou aproveitados para geração de energia. No caso de países em desenvolvimento, como o Brasil, a utilização do biogás pode ter como recompensa financeira a compensação por crédito de carbono ou CERs do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, conforme previsto no Protocolo de Quioto.
Sua cobertura é constituída por um sistema de drenagem de águas pluviais, que não permita a infiltração de águas de chuva para o interior do aterro. No Brasil, usa-se normalmente uma camada de argila.
Um aterro sanitário deve também possuir um sistema de monitoramento ambiental (topográfico e hidrogeológico) e pátio de estocagem de materiais. Para aterros que recebem resíduos de populações acima de 30 mil habitantes é desejável também muro ou cerca limítrofe, sistema de controle de entrada de resíduos (ex. balança rodoviária), guarita de entrada, prédio administrativo, oficina e borracharia.
Quando atinge o limite de capacidade de armazenagem, o aterro é alvo de um processo de monitorização especifico, e se reunidas as condições, pode albergar um espaço verde ou mesmo um parque de lazer, eliminando assim o efeito estético negativo.
Existem critérios de distância mínima de um aterro sanitário e um curso de água, uma região populosa e assim por diante. No Brasil, recomenda-se que a distância mínima de um aterro sanitário para um curso de água deve ser de 400m.


FONTES:
http://mundoverde.com.br/blog/2012/09/03/solucoes-para-seu-lixo/#more-5010 
http://www.cenedcursos.com.br/lixo-consequencias-desafios-e-solucoes.html
http://www.suapesquisa.com/reciclagem/compostagem.htm
http://www.essencis.com.br/tratamento-e-destinacao-de-residuos/incineracao
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aterro_sanit%C3%A1rio